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O desafio de converter força em precisão

  • rogeriofacin
  • 16 de jun.
  • 2 min de leitura

Muitas pessoas me perguntam se é difícil acertar o centro do alvo, e a resposta é sempre a mesma – “Não” - mas se mudar a pergunta para: É difícil acertar o centro toda vez que atira? A resposta muda para - “Com certeza”.


Atirar pela primeira vez traz a experiencia de conseguir acertar o centro do alvo, conhecido por nós como “X”, o qual é muito festejado pelo aprendiz e incentivado pelos demais arqueiros que acompanham a experiência.  Logo depois o aprendiz tenta repetir o feito, mas não consegue com a facilidade que fez o primeiro “X”.

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A ação de atirar parece simples: coloca a flecha no arco, puxa a corda, solta a corda e a flecha acerta o alvo. A teoria é mais ou menos isso, mas para garantir que você acerte sempre o alvo é necessário muita disciplina, concentração e persistência como todo esporte.




O sucesso de ter uma flecha no “X” passa por uma série de etapas, a saber: posicionamento dos pés, ajuste de quadril, abdômen, encaixe da mão na empunhadura do arco, a puxada da corda até onde “tocamos” no rosto, o alinhamento de braços e costas, o tempo para fazer a mira e ao mesmo tempo manter segurando a força do arco de forma contrária até disparar a flecha. Agora repita esse movimento pelo menos 80 vezes em uma sessão de treino. Mas calma tudo começa deforma bem mais simples.


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Da forma como descrevi parece difícil, mas é possível e muitas pessoas estão buscando por tal feito. Um exemplo são as provas realizadas em Olimpíadas em que o arqueiro precisa atirar 72 vezes em um alvo a 70 metros de distância. A pontuação máxima é 720 pontos e, até o momento, o recorde está em 702 pontos com o americano Brady Ellyson. Antes dele o recorde era do sul coreano Kin Woojin em 2016 nas Olimpíadas do Rio de Janeiro com 700 pontos. Foram “apenas” 2 pontos em 3 anos!


O recorde feminino atual está com a sul coreana Lim Sihyeon com 694 feitos nas Olimpíadas de Paris em 2024 sendo que o recorde anterior era da sul coreana An San com 680 feitos nas Olimpíadas de Tóquio em 2021.


Ao mesmo tempo existem outras provas e outros recordes a serem batidos, cada um dentro da sua categoria. Um grande exemplo que temos aqui na APAF é a nossa arqueira Brunna Scotton que entre os anos de 2018 e 2019 bateu o recorde brasileiro 12 vezes pela Associação Field Brasil de Tiro de Campo, que certamente elevou o grau de dificuldade na categoria que atira.


A regra para conseguir tal feito é o mesmo: disciplina, dedicação, foco e persistência.


E aí, bora atirar?

 
 
 

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